terça-feira, 21 de agosto de 2007

6) AS EMBARCAÇÕES FENÍCIAS

AS EMBARCAÇÕES FENÍCIAS

Quilha foi uma peça fundamental, que quando passou a ser inserida por baixo dos cascos das embarcações, tornou tais meios de transportes, quer marítimos, como fluviais, muito mais seguros; daí os fenícios terem chegado, com total segurança, aos locais tão distantes como o nosso Brasil de antigamente, quem sabe a tão lendária “Terra de Ofir”, um dos 10 (dez) reinos de Atlântida e sua principal cidade.
Os habitantes das cidades Fenícias, situadas numa estreita faixa de terra, entre montanhas, com terrenos hostis ao plantio, não tiveram outra alternativa, senão a de se aventurarem pelo mar adentro, em busca de um comércio capaz de sustentá-los. Aos poucos acabaram se tornando os maiores comerciantes daquele passado, agora rememorado. Dedicaram-se às construções de navios, usando a madeira, que conheceram tão bem, que plantaram e colheram. Com elas construíram embarcações resistentes e tão rápidas, que eram postas em prática, por eles mesmos, quando aportavam em terras tão longínquas de onde viviam. Foi assim que chegaram às antigas terras brasileiras, quando no passado pertenciam ao reino de Atlântida e que foram comercializadas por eles , terras que teriam sido herdadas, com toda a sorte do mundo e sem muito trabalho. Únicos amigos dos Atlantes e deles fornecedores exclusivos de mercadorias de todos os tipos, com eles realizavam trocas de tudo o que precisavam. Para essas terras trouxeram trabalhadores (povos conquistados e trazidos como escravos, que aqui aprenderam a trabalhar em vários ofícios). Numa das viagens encontraram tudo destruído, sem sobreviventes. Os fugitivos não retornaram e acabaram se transformando em nossos índios em virtude de uma terrível tragédia - a invasão das águas (quando um Tsunami teria inundado quase tudo). Ao que me parece, os que se salvaram teriam sido aqueles que, abandonando o litoral, se embrenharam pelas matas, onde teriam passado a viver como índios. Aí está a explicação para o surgimento de inúmeras tribos, falando idiomas diferentes, apesar de estarem, por vezes, tão perto umas das outras:
Os escravos foram trazidos de vários lugares, por vezes aprisionados ou trocados por mercadorias valiosas. Os fenícios estiveram vistoriando todas as terras do nosso mundo e teriam indicado o Egito para ser ocupado por sobreviventes “atlanteanos”, que se encontram a bordo de embarcações, realizando visitas a outras terras e que, quando retornaram ficaram sabendo da tragédia. Estes que, para lá, resolveram então partir, graças ás embarcações fenícias, que causavam espanto em todos os portos em que chegavam, trazendo cargas, por vezes tão pesadas e tão valiosas. Foram os fenícios que descobriram o uso de uma peça fundamental que passou a oferecer maior equilíbrio às embarcações. A quilha que passou a permitir maior estabilidade, assim como também deu maior velocidade aos barcos por eles construídos.
As terras tão valiosas do Sul precisavam continuar sendo mantidas com exclusividade para o comércio fenício, daí terem eles criado as lendas dos monstros marinhos do Sul, devoradores de vidas e destruidores de embarcações de todos os calados além do próprio mar tenebroso, que destruiria qualquer meio de transporte marítimo que ousasse desafiá-lo, navegando em suas águas tão revoltas.
A quilha era um peixe bastante conhecido dos Fenícios. Ele tem a parte de baixo de seu corpo ovalada, ou em forma de proa, o que lhe proporciona velocidade incrível, obtida pelo seu próprio deslocamento tão bem equilibrado do seu corpo Os fenícios sabedores desses dons, passaram a imaginar participação notável desse valioso elemento, em forma de peças, quando introduzidas nas embarcações. E conseguiram reproduzí-las em madeira, introduzindo aqueles formatos, por debaixo de todas as embarcações que, a partir dessa descoberta, passaram a contar com esse elemento tão eficaz. O sucesso foi total e os navios fenícios conseguiram vencer todos os obstáculos que pudessem surgir naqueles mares navegáveis.
Chegaram a edificar o maior estaleiro de embarcações do mundo de então. Em “Ezion Geber”, erigido na própria Fenícia, onde passaram a construir embarcações de vários calados, para serem negociadas com todos os países daquela época.
Os grandes rios navegáveis, assim como todos os mares, passaram a contar com embarcações movidas à vela e a remos, construídas pelos Tírios como sendo vitoriosas contra qualquer tipo de intempéries.
Atenciosamente,
Ronaldo campos Fortes, o amigo de sempre.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito da matéria, gostaria de saber se o senhor tem conhecimento sobre as primeiras embarcações do mundo, seus criadores e etc. Obrigada